POSTAGENS
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
82) Seminário "Evangelho aplicado ao momento de Transição Planetária" com Haroldo Dutra Dias 1ª parte
sábado, 5 de dezembro de 2015
81) Capítulo VI - O Cristo Consolador
Capítulo VI - O Cristo Consolador
1. O Jugo Leve
-Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)
2. Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens.
Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor.
Foi isso que levou Jesus a dizer:"Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei."
Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos.
Essa condição está na lei por ele ensinada.
Seu jugo é a observância dessa lei;
mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.
O Espírito de Verdade. (Paris, 1860)
Do livro - O Evangelho Segundo O Espiritismo - Ítem 1- Allan Kardec
- Fé inabalável só o é, a que pode encarar frente a frente, a razão, em todas as épocas da Humanidade.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
80) Em Torno Da Prece - do livro Entre A Terra E O Céu
"Em muitas ocasiões, somos induzidos a fitar a amplidão celestial, incorporando energia para conquistar o futuro; entretanto, muitas vezes somos constrangidos a observar o trilho terrestre, a fim de entender o passado a que o nosso presente deve a sua origem.
Neste livro, somos forçados a contemplar-nos por dentro, no chão de nossas experiências e de nossas possibilidades, para que não nos falhe o equilíbrio à jornada redentora, no rumo do porvir.
Dele surge a voz inarticulada do Plano Divino, exortando-nos sem palavras:
— A Lei é viva e a Justiça não falha! Esquece o mal para sempre e semeia o bem cada dia!...
- Ajuda aos que te cercam, auxiliando a ti mesmo!
O tempo não pára, e, se agora encontras o teu “ontem”, não olvides que o teu “hoje” será a luz ou a treva do teu “amanhã”!...
EMMANUEL Pedro Leopoldo, 23 de janeiro de 1954.
do livro: Entre A Terra E O Céu
- Francisco Cândido Xavier - Ditado Pelo Espírito André Luiz
Em Torno Da Prece cap.1
No Templo do Socorro, (Instituição da cidade espiritual em que se encontra o Autor. — Nota do Autor espiritual) - o Ministro Clarêncio comentava a sublimidade da prece, e nós o ouvíamos com a melhor atenção.
— Todo desejo — dizia, convincente — é manancial de poder. A planta que se eleva para o alto, convertendo a própria energia em fruto que alimenta a vida, é um ser que ansiou por multiplicar-se...
— Mas todo petitório reclama quem ouça — interferiu um dos companheiros. — Quem teria respondido aos rogos, sem palavras, da planta?
O venerando orientador respondeu, tranqüilo:
— A Lei, como representação de nosso Pai Celestial, manifesta-se a tudo e a todos, através dos múltiplos agentes que a servem.
No caso a que nos reportamos, o Sol sustentou o vegetal, conferindo-lhe recursos para alcançar os objetivos que se propunha atingir.
E, imprimindo significativa entonação à voz, continuou:
— Em nome de Deus, as criaturas, tanto quanto possível, atendem às criaturas.
Assim com o possuímos em eletricidade os transformadores de energia para o adequado aproveitamento da força, temos igualmente, em todos os domínios do Universo, os transformadores da bênção, do socorro, do esclarecimento...
As correntes centrais da vida partem do Todo-Poderoso e descem a flux, transubstanciadas de maneira infinita.
Da luz suprema à treva total, e vice -versa, temos o fluxo e o refluxo do sopro do Criador, através de seres incontáveis, escalonados em todos os tons do instinto, da inteligência, da razão, da humanidade e da angelitude, que modificam a energia divina, de acordo com a graduação do trabalho evolutivo, no meio em que se encontram.
Cada degrau da vida está superlotado por milhões de criaturas... O caminho da ascensão espiritual é bem aquela escada milagrosa da visão de Jacob, que passava pela Terra e se perdia nos céus...
A prece, qualquer que ela seja, é ação provocando a reação que lhe corresponde.
Conforme a sua natureza, paira na região em que foi emitida ou eleva-se mais, ou menos, recebendo a resposta imediata ou remota, segundo as finalidades a que se destina.
Desejos banais encontram realização próxima na própria esfera em que surgem.
Impulsos de expressão algo mais nobre são amparados pelas almas que se enobreceram.
Ideais e petições de significação profunda na imortalidade remontam às alturas...
O mentor generoso fez pequeno intervalo, como a dar-nos tempo para refletir e acentuou:
— Cada prece, tanto quanto cada emissão de força, se caracteriza por determinado potencial de freqüência e todos estamos cercados por Inteligências capazes de sintonizar com o nosso apelo, à maneira de estações receptoras. Sabemos que a Humanidade Universal, nos infinitos mundos da grandeza cósmica, está constituída pelas criaturas de Deus, em diversas idades e posições...
No Reino Espiritual, compete-nos considerar igualmente os princípios da herança.
Cada consciência, à medida que se aperfeiçoa e se santifica, aprimora em si qualidades do Pai Celestial, harmonizando-se, gradativamente, com a Lei.
Quanto mais elevada a percentagem dessas qualidades num espírito, mais amplo é o seu poder de cooperar na execução do Plano Divino, respondendo às solicitações da vida, em nome de Deus, que nos criou a todos para o Infinito Amor e para a Infinita Sabedoria...
Quebrando o silêncio que se fizera natural para a nossa reflexão, o irmão Hilário perguntou:
— Contudo, como interpretar o ensinamento, quando estivermos à frente de propósitos malignos? um homem que deseja cometer um crime estará também no serviço da prece?
— Abstenhamo-nos de empregar a palavra “prece”, quando se trate do desequilíbrio — aduziu Clarêncio, bondoso —, digamos “invocação”.
E acrescentou:
— Quando alguém nutre o desejo de perpetrar uma falta está invocando forças inferiores e mobilizando recursos pelos quais se responsabilizará.
Através dos impulsos infelizes de nossa alma, muitas vezes descemos às desvairadas vibrações da cólera ou do vício e, de semelhante posição, é fácil cairmos no enredado poço do crime, em cujas furnas nos ligamos, de imediato, a certas mentes estagnadas na ignorância, que se fazem instrumentos de nossas baixas idealizações ou das quais nos tornamos deploráveis joguetes na sombra.
Todas as nossas aspirações movimentam energias para o bem ou para o mal. Por isso mesmo, a direção delas permanece afeta à nossa responsabilidade. Analisemos com cuidado a nossa escolha, em qualquer problema ou situação do caminho que nos é dado percorrer, porquanto o nosso pensamento voará, diante de nós, atraindo e formando a realização que nos propomos atingir e, em qualquer setor da existência, a vida responde, segundo a nossa solicitação.
Seremos devedores dela pelo que houvermos recebido. O Ministro sorriu, benevolente, e lembrou:
— Estejamos convictos, porém, de que o mal é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam.
O Senhor tolera a desarmonia, a fim de que por intermédio dela mesma se efetue o reajustamento moral dos espíritos que a sustentam, de vez que o mal reage sobre aqueles que o praticam, auxiliando-os a compreender a excelência e a imortalidade do bem, que é o inamovível fundamento da Lei.
Todos somos senhores de nossas criações e, ao mesmo tempo, delas escravos infortunados ou felizes tutelados.
Pedimos e obtemos, mas pagaremos por todas as aquisições.A responsabilidade é principio divino a que ninguém poderá fugir.
Nesse instante, uma jovem de semblante calmo penetrou no recinto e, dirigindo-se ao nosso orientador, falou algo aflita:
— Irmão Clarêncio, uma de nossas pupilas do quadro de reencarnações sob suas diretrizes pede socorro com insistência... — É um apelo individual urgente? — indagou o Ministro, preocupado.
— É assunto inquietante, mas numa prece refratada. O prestimoso instrutor convidou-nos a acompanhá-lo e seguimo-lo, atentamente.
— Mas todo petitório reclama quem ouça — interferiu um dos companheiros. — Quem teria respondido aos rogos, sem palavras, da planta?
O venerando orientador respondeu, tranqüilo:
— A Lei, como representação de nosso Pai Celestial, manifesta-se a tudo e a todos, através dos múltiplos agentes que a servem.
No caso a que nos reportamos, o Sol sustentou o vegetal, conferindo-lhe recursos para alcançar os objetivos que se propunha atingir.
E, imprimindo significativa entonação à voz, continuou:
— Em nome de Deus, as criaturas, tanto quanto possível, atendem às criaturas.
Assim com o possuímos em eletricidade os transformadores de energia para o adequado aproveitamento da força, temos igualmente, em todos os domínios do Universo, os transformadores da bênção, do socorro, do esclarecimento...
As correntes centrais da vida partem do Todo-Poderoso e descem a flux, transubstanciadas de maneira infinita.
Da luz suprema à treva total, e vice -versa, temos o fluxo e o refluxo do sopro do Criador, através de seres incontáveis, escalonados em todos os tons do instinto, da inteligência, da razão, da humanidade e da angelitude, que modificam a energia divina, de acordo com a graduação do trabalho evolutivo, no meio em que se encontram.
Cada degrau da vida está superlotado por milhões de criaturas... O caminho da ascensão espiritual é bem aquela escada milagrosa da visão de Jacob, que passava pela Terra e se perdia nos céus...
A prece, qualquer que ela seja, é ação provocando a reação que lhe corresponde.
Conforme a sua natureza, paira na região em que foi emitida ou eleva-se mais, ou menos, recebendo a resposta imediata ou remota, segundo as finalidades a que se destina.
Desejos banais encontram realização próxima na própria esfera em que surgem.
Impulsos de expressão algo mais nobre são amparados pelas almas que se enobreceram.
Ideais e petições de significação profunda na imortalidade remontam às alturas...
O mentor generoso fez pequeno intervalo, como a dar-nos tempo para refletir e acentuou:
— Cada prece, tanto quanto cada emissão de força, se caracteriza por determinado potencial de freqüência e todos estamos cercados por Inteligências capazes de sintonizar com o nosso apelo, à maneira de estações receptoras. Sabemos que a Humanidade Universal, nos infinitos mundos da grandeza cósmica, está constituída pelas criaturas de Deus, em diversas idades e posições...
No Reino Espiritual, compete-nos considerar igualmente os princípios da herança.
Cada consciência, à medida que se aperfeiçoa e se santifica, aprimora em si qualidades do Pai Celestial, harmonizando-se, gradativamente, com a Lei.
Quanto mais elevada a percentagem dessas qualidades num espírito, mais amplo é o seu poder de cooperar na execução do Plano Divino, respondendo às solicitações da vida, em nome de Deus, que nos criou a todos para o Infinito Amor e para a Infinita Sabedoria...
Quebrando o silêncio que se fizera natural para a nossa reflexão, o irmão Hilário perguntou:
— Contudo, como interpretar o ensinamento, quando estivermos à frente de propósitos malignos? um homem que deseja cometer um crime estará também no serviço da prece?
— Abstenhamo-nos de empregar a palavra “prece”, quando se trate do desequilíbrio — aduziu Clarêncio, bondoso —, digamos “invocação”.
E acrescentou:
— Quando alguém nutre o desejo de perpetrar uma falta está invocando forças inferiores e mobilizando recursos pelos quais se responsabilizará.
Através dos impulsos infelizes de nossa alma, muitas vezes descemos às desvairadas vibrações da cólera ou do vício e, de semelhante posição, é fácil cairmos no enredado poço do crime, em cujas furnas nos ligamos, de imediato, a certas mentes estagnadas na ignorância, que se fazem instrumentos de nossas baixas idealizações ou das quais nos tornamos deploráveis joguetes na sombra.
Todas as nossas aspirações movimentam energias para o bem ou para o mal. Por isso mesmo, a direção delas permanece afeta à nossa responsabilidade. Analisemos com cuidado a nossa escolha, em qualquer problema ou situação do caminho que nos é dado percorrer, porquanto o nosso pensamento voará, diante de nós, atraindo e formando a realização que nos propomos atingir e, em qualquer setor da existência, a vida responde, segundo a nossa solicitação.
Seremos devedores dela pelo que houvermos recebido. O Ministro sorriu, benevolente, e lembrou:
— Estejamos convictos, porém, de que o mal é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam.
O Senhor tolera a desarmonia, a fim de que por intermédio dela mesma se efetue o reajustamento moral dos espíritos que a sustentam, de vez que o mal reage sobre aqueles que o praticam, auxiliando-os a compreender a excelência e a imortalidade do bem, que é o inamovível fundamento da Lei.
Todos somos senhores de nossas criações e, ao mesmo tempo, delas escravos infortunados ou felizes tutelados.
Pedimos e obtemos, mas pagaremos por todas as aquisições.A responsabilidade é principio divino a que ninguém poderá fugir.
Nesse instante, uma jovem de semblante calmo penetrou no recinto e, dirigindo-se ao nosso orientador, falou algo aflita:
— Irmão Clarêncio, uma de nossas pupilas do quadro de reencarnações sob suas diretrizes pede socorro com insistência... — É um apelo individual urgente? — indagou o Ministro, preocupado.
— É assunto inquietante, mas numa prece refratada. O prestimoso instrutor convidou-nos a acompanhá-lo e seguimo-lo, atentamente.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
79) Haroldo Dutra Dias - "Evangelho e Psicologia"(Excelente!!!)
Haroldo Dutra Dias - "Evangelho e Psicologia"
(Excelente!!! - vale a pena assistir!)
enviado para o YouTube por - AMERGS AME-RS
sábado, 12 de setembro de 2015
terça-feira, 25 de agosto de 2015
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
75) NÃO CONFUNDAS (excelente mensagem!)
13-NÃO CONFUNDAS
"Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido." - Paulo. (ROMANOS, 10:11.)
Em todos os círculos do Cristianismo há formas diversas quanto à crença
individual.
Há católicos romanos que restringem ao padre o objeto de confiança; reformistas evangélicos que se limitam à fórmula verbal e espiritistas que concentram todas as expressões da fé na organização mediúnica.
É natural, portanto, a colheita de desilusões.
Em todos os lugares, há sacerdotes que não satisfazem, fórmulas verbalistas que não atendem e médiuns que não solucionam todas as necessidades.
Além disso, temos a considerar que toda crença cega, distante do Cristo, pode redundar em séria perturbação...
Quase sempre, os devotos não pedem algo mais que a satisfação egoística no culto comum, no sentimento rudimentar de religiosidade, e, daí, os desastres do coração.
O discípulo sincero, em todas as circunstâncias, compreende a probabilidade de falência na colaboração humana e, por isso, coloca o ensino de Jesus acima de tudo.
O Mestre não veio ao mundo operar a exaltação do egoísmo individual, e, sim, traçar um roteiro definitivo às criaturas, instituindo trabalho edificante e revelando os objetivos sublimes da vida.
Lembra sempre que a tua existência é jornada para Deus.
Em que objeto centralizas a tua crença, meu amigo? Recorda que é necessário crer sinceramente em Jesus e segui-Lo, para não sermos confundidos.
Pelo Espírito HUMBERTO DE CAMPOS
Psicografia de Francisco Cândido Xavier)
quarta-feira, 17 de junho de 2015
domingo, 7 de junho de 2015
73) Transitoriedade (excelente!)
Transitoriedade
“Eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa,
envelhecerão.” — Paulo. (HEBREUS, capítulo 1, versículo 11.)
- Fala-nos o Eclesiastes das vaidades e da aflição dos homens, no
torvelinho das ambições desvairadas da Terra.
Desde os primeiros tempos da família humana, existem criaturas
confundidas nos falsos valores do mundo. Entretanto, bastaria meditar alguns
minutos na transitoriedade de tudo o que palpita no campo das formas para
compreender-se a soberania do espírito.
Consultai a pompa dos museus e a ruína das civilizações mortas.
Com que fim se levantaram tantos monumentos e arcos de triunfo?
Tudo funcionou como roupagem do pensamento.
A idéia evoluiu, enriqueceu-se o espírito e os envoltórios antigos permanecem a distância.
As mãos calejadas na edificação das colunas brilhantes aprenderam com o
trabalho os luminosos segredos da vida.
Todavia, quantas amarguras experimentaram os loucos que disputaram, até à morte para possuí-las?
Valei-vos de todas as ocasiões de serviço, como sagradas oportunidades
na marcha divina para Deus.
Valiosa é a escassez, porque traz a disciplina. Preciosa é a abundância,
porque multiplica as formas do bem.
Uma e outra, contudo, perecerão algum dia.
Na esfera carnal, a glória e a miséria constituem molduras de temporária
apresentação.
Ambas passam.
Somente Jesus e a Lei Divina perseveram para nós outros, como portas de vida e redenção.
do livro:Caminho, Verdade, E Vida - Cap 72 - Emmanuel
psicografia: Francisco Cândido Xavier
domingo, 17 de maio de 2015
72) Prece Aos Enfermos
Prece aos enfermos
- Senhor dos Mundos, Excelso Criador de todas as coisas.
Venho à Tua soberana presença neste momento, para suplicar ajuda aos que estão sofrendo por doenças do corpo ou da mente.
Sabemos que as enfermidades nos favorecem momentos de reflexão, e de uma aproximação maior de Ti, pelos caminhos da dor e do silêncio.
Mas apelamos para tua misericórdia e pedimos:
- Estende Tua luminosa mão sobre os que se encontram doentes, sofrendo limitações, dores e incertezas.
Faz a fé e a confiança brotarem fortes em seus corações.
Alivia suas dores e dá-lhes calma e paz.
Cura suas almas para que os corpos também se restabeleçam.
Dá-lhes alívio, consolação e acende a luz da esperança em seus corações, p para que, amparados pela fé e a esperança, possam desenvolver o amor universal, porque esse é o caminho da felicidade e do bem-estar... é o caminho que nos leva a Ti.
Que a Tua paz esteja com todos nós.
Que assim seja!!
(autor desconhecido)
terça-feira, 5 de maio de 2015
71) REENCARNAÇÃO (ótima mensagem!)
REENCARNAÇÃO
para longe de ti; melhor te é entrar na vida, coxo ou aleijado, do que,
tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno.” — Jesus.
(MATEUS, capítulo 18, versículo 8.)
Unicamente a reencarnação esclarece as questões do ser, do sofrimento e
do destino. Em muitas ocasiões, falou-nos Jesus de seus belos e sábios
princípios.
Esta passagem de Mateus é sumamente expressiva.
É indispensável considerar que o Mestre se dirigia a uma sociedade
estagnada, quase morta.
No concerto das lições divinas que recebe, o cristão, a rigor, apenas conhece, de fato, um gênero de morte, a que sobrevém à consciência culpada pelo desvio da Lei;
E os contemporâneos do Cristo, na maioria, eram criaturas sem atividade espiritual edificante, de alma endurecida e coração paralítico.
A expressão “melhor te é entrar na vida” representa solução fundamental. Acaso, não eram os ouvintes pessoas humanas?
Referia-se, porém, o Senhor à existência contínua, à vida de sempre, dentro da qual todo espírito despertará para a sua gloriosa destinação de eternidade.
Na elevada simbologia de suas palavras, apresenta-nos Jesus o motivo
determinante dos renascimentos dolorosos, em que observamos aleijados,
cegos e paralíticos de berço, que pedem semelhantes provas como períodos
de refazimento e regeneração indispensáveis à felicidade porvindoura.
Quanto à imagem do “fogo eterno”, inserta nas letras evangélicas, é
recurso muito adequado à lição, porque, enquanto não se dispuser a criatura a
viver com o Cristo, será impelida a fazê-lo, através de mil meios diferentes;...
...se a rebeldia perdurar por infinidade de séculos, os processos purificadores
permanecerão igualmente como o fogo material, que existirá na Terra enquanto
seu concurso perdurar no tempo, como utilidade indispensável à vida física.
(do livro Caminho, Verdade e Vida - espírito: Emmanuel - psicografia Francisco Cândido Xavier)
quarta-feira, 22 de abril de 2015
70) Haroldo Dutra Dias - Seminário "O Céu e o Inferno", U.S.E de São José do Rio Preto, SP - 31-01-2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
69) Costumes Atuais (excelente!)
Costumes Atuais (excelente!)
Estamos nos acostumando a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que as janelas ao redor. E, por não ter uma bela vista, logo nos acostumamos a não olhar para fora.
Porque não olhamos para fora, logo nos acostumamos a não abrir de todo as cortinas,o que nos leva a acender mais cedo a luz. Com isso, vamos esquecendo o sol, o ar, a amplidão.
Estamos acostumados a acordar pela manhã em sobressalto porque está na hora. Tomamos o café correndo porque estamos atrasados e lemos o jornal enquanto comemos para não perder tempo.
Estamos acostumados a comer sanduíche porque não dá tempo de almoçar. A sair do trabalho porque já é noite e a cochilar no sofá porque estamos muito cansados.
Deitamos cedo, dormimos pesado, sem ter vivido inteiramente o dia.
Estamos nos acostumando a abrir o jornal e a ler sobre a guerra e os mortos que ela produz.
Estamos nos acostumando com o grande número de mortos. E, por causa disso tudo, não acreditamos mais nas negociações de paz.
Estamos nos acostumando a esperar o dia inteiro por uma ligação importante e quando o telefone toca, ouvimos:
- Hoje não posso ir.
Estamos acostumados a sorrir sem receber um sorriso de volta. A sermos ignorados quando gostaríamos de ser notados.
Estamos acostumados a pagar por tudo o que desejamos e necessitamos.
Estamos acostumados com as salas fechadas, com o ar condicionado, com a luz artificial e até com a contaminação do mar e a lenta morte dos rios.
Vivemos tão fechados que nos acostumamos a não ouvir passarinhos, a não ter galo cantando na madrugada, a não colher fruta no pé.
Estamos nos acostumando a coisas demais e nos tornando indiferentes.
Somos tantos no planeta que estamos nos acostumando a ouvir falar de desaparecimentos e mortes como simples números estatísticos.
- "Estamos nos esquecendo de ser humanos, de sentir, viver e amar."
Estamos nos esquecendo que somos filhos de Deus, Espíritos imortais, criados para o amor.
Por isso, vamos recomeçar a reparar nas coisas pequenas e a dar importância a elas.
* * *
Cada flor é única.
Cada rosto é especial.
Cada manhã de sua vida é diferente.
Preste atenção nas coisas que parecem insignificantes. Perceba as flores.
Se não há jardim onde você mora, observe os canteiros floridos das ruas e praças por onde passa.
Observe o pôr do sol!!!
Nunca houve, nem haverá dois crepúsculos exatamente iguais, desde o começo dos tempos.
Observe a dinâmica da vida que está em todo lugar e não se deixe levar pela acomodação perigosa. Cultive a alegria de viver.
Comece hoje, comece agora!!!.
(Redação do Momento Espírita com base no texto "- Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia", de Marina Colassanti e no cap. "- Tornando-se você, do livro Vivendo, amando e aprendendo, de Leo Buscaglia, ed. Nova era)
Muita Paz... muita Luz... a todos...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
68) Seminário Apocalipse, Mitos e Verdades com Haroldo Dutra Dias - 1a. e 2ª parte (vale a pena assistir!)
1a. Parte
2a. Parte
Seminário Apocalipse, Mitos e Verdades com Haroldo Dutra Dias - 1a. e 2ª parte (vale a pena assistir!)
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
67) Destinação da Terra. - Causas das misérias humanas
Destinação da Terra. - Causas das misérias humanas
6. Muitos se admiram de que na Terra haja tanta maldade e tantas paixões grosseiras, tantas misérias e enfermidades de toda natureza, e daí concluem que a espécie humana bem triste coisa é. Provém esse juízo do acanhado ponto de vista com que se colocam os que o emitem e que lhes dá uma falsa idéia do conjunto. Deve-se considerar que na Terra não está a Humanidade toda, mas apenas uma pequena fração da Humanidade.
Com efeito, a espécie humana abrange todos os seres dotados de razão que povoam os inúmeros orbes do Universo.
Ora, que é a população da Terra, em face da população total desses mundos? Muito menos que a de uma aldeia, em confronto com a de um grande império. A situação material e moral da Humanidade terrena nada tem que espante, desde que se leve em conta a destinação da Terra e a natureza dos que a habitam.
7. Faria dos habitantes de uma grande cidade falsíssima idéia quem os julgasse pela população dos seus quarteirões mais íntimos e sórdidos. Num hospital, ninguém vê senão doentes e estropiados; numa penitenciária, vêem-se reunidas todas as torpezas, todos os vícios; nas regiões insalubres, os habitantes, em sua maioria são pálidos, franzinos e enfermiços.
Pois bem: figure-se a Terra como um subúrbio, um hospital, uma penitenciaria, um sítio malsão, e ela é simultaneamente tudo isso, e compreender-se-á por que as aflições sobrelevam aos gozos, porquanto não se mandam para o hospital os que se acham com saúde, nem para as casas de correção os que nenhum mal praticaram; nem os hospitais e as casas de
correção se podem ter por lugares de deleite.
Ora, assim como, numa cidade, a população não se encontra toda nos hospitais ou nas prisões, também na Terra não está a Humanidade inteira. E, do mesmo modo que do hospital saem os que se curaram e da prisão os que cumpriram suas penas, o homem deixa a Ferra, quando está curado de suas enfermidades morais.
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Mundos inferiores e mundos superiores
8. A qualificação de mundos inferiores e mundos superiores nada tem de absoluta; é, antes, muito relativa. Tal mundo é inferior ou superior com referência aos que lhe estão acima ou abaixo, na escala progressiva.
Tomada a Terra por termo de comparação, pode-se fazer idéia do estado de um mundo inferior, supondo os seus habitantes na condição das raças selvagens ou das nações bárbaras que ainda entre nós se encontram, restos do estado primitivo do nosso orbe. Nos mais atrasados, são de certo modo rudimentares os seres que os habitam.
Revestem a forma humana, mas sem nenhuma beleza. Seus instintos não têm a abrandá-los qualquer sentimento de delicadeza ou de benevolência, nem as noções do justo e do injusto.
A força bruta é, entre eles, a única lei. Carentes de indústrias e de invenções, passam a vida na conquista de alimentos. Deus, entretanto, a nenhuma de suas criaturas abandona; no fundo das trevas da inteligência jaz, latente, a vaga intuição, mais ou menos desenvolvida, de um Ente supremo.
Esse instinto basta para torná-los superiores uns aos outros e para lhes preparar a ascensão a uma vida mais completa, porquanto eles não são seres degradados, mas crianças que estão a crescer.
Entre os degraus inferiores e os mais elevados, inúmeros outros há, e difícil é reconhecer-se nos Espíritos puros, desmaterializados e resplandecentes de glória, os que foram esses seres primitivos, do mesmo modo que no homem adulto se custa a reconhecer o embrião.
9. Nos mundos que chegaram a um grau superior, as condições da vida moral e material são muitíssimo diversas das da vida na Terra. Como por toda parte, a forma corpórea aí é sempre a humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada. O corpo nada tem da materialidade terrestre e não está, conseguintemente, sujeito às necessidades, nem às doenças ou deteriorações que a predominância da matéria provoca. Mais apurados, os
sentidos são aptos a percepções a que neste mundo a grosseria da matéria obsta.
A leveza específica do corpo permite locomoção rápida e fácil: em vez de se arrastar penosamente pelo solo, desliza, a bem dizer, pela superfície, ou plana na atmosfera, sem qualquer outro esforço além do da vontade, conforme se representam os anjos, ou como os antigos imaginavam os manes nos Campos Elíseos. Os homens conservam, a seu grado, os traços de suas passadas
migrações e se mostram a seus amigos tais quais estes os conheceram, porém, irradiando uma luz divina, transfigurados pelas impressões interiores, então sempre elevadas. Em lugar de semblantes descorados, abatidos pelos sofrimentos e paixões, a inteligência e a vida cintilam com o fulgor que os pintores hão figurado no nimbo ou auréola dos santos.
A pouca resistência que a matéria oferece a Espíritos já muito adiantados torna rápido o desenvolvimento dos corpos e curta ou quase nula a infância. Isenta de cuidados e angústias, a vida é proporcionalmente muito mais longa do que na Terra. Em princípio, a longevidade guarda proporção com o grau de adiantamento dos mundos. A morte de modo algum acarreta os horrores da decomposição; longe de causar pavor, é considerada uma transformação feliz, por isso que lá não existe a dúvida sobre o porvir. Durante a vida, a alma,
já não tendo a constringi-la a matéria compacta, expande-se e goza de uma lucidez que a coloca em estado quase permanente de emancipação e lhe consente a livre transmissão do pensamento.
10. Nesses mundos venturosos, as relações, sempre amistosas entre os povos, jamais são perturbadas pela ambição, da parte de qualquer deles, de escravizar o seu vizinho, nem pela guerra que daí decorre. Não há senhores, nem escravos, nem privilegiados pelo nascimento; só a superioridade moral e intelectual estabelece diferença entre as condições e dá a supremacia.
A autoridade merece o respeito de todos, porque somente ao mérito é
conferida e se exerce sempre com justiça. O homem não procura elevar-se acima do homem, mas acima de si mesmo, aperfeiçoando-se. Seu objetivo é galgar a categoria dos Espíritos puros, não lhe constituindo um tormento esse desejo, porem, uma ambição nobre, que o induz a estudar com ardor para os igualar.
Lá, todos os sentimentos delicados e elevados da natureza humana se acham engrandecidos e purificados; desconhecem-se os ódios, os mesquinhos ciúmes, as baixas cobiças da inveja; um laço de amor e fraternidade prende uns
aos outros todos os homens, ajudando os mais fortes aos mais fracos. Possuem bens, em maior ou menor quantidade, conforme os tenham adquirido, mais ou menos por meio da inteligência; ninguém, todavia, sofre, por lhe faltar o necessário, uma vez que ninguém se acha em expiação. Numa palavra: o mal, nesses mundos, não existe.
11. No vosso, precisais do mal para sentirdes o bem; da noite, para admirardes a luz; da doença, para apreciardes a saúde. Naqueles outros não há necessidade desses contrastes. A eterna luz, a eterna beleza e a eterna serenidade da alma proporcionam uma alegria eterna, livre de ser perturbada pelas angústias da vida material, ou pelo contacto dos maus, que lá não têm acesso. Isso o que o espírito humano maior dificuldade encontra para compreender.
Ele foi bastante engenhoso para pintar os tormentos do inferno, mas nunca pôde imaginar as alegrias do céu. Por quê? Porque, sendo inferior, só há experimentado dores e misérias, jamais entreviu as claridades celestes; não pode, pois, falar do que não conhece. A medida, porém, que se eleva e depura, o horizonte se lhe dilata e ele compreende o bem que está diante de si, como compreendeu o mal que lhe está atrás.
12. Entretanto, os mundos felizes não são orbes privilegiados, visto que Deus não é parcial para qualquer de seus filhos; a todos dá os mesmos direitos e as mesmas facilidades para chegarem a tais mundos. Fá-los partir todos do mesmo ponto e a nenhum dota melhor do que aos outros; a todos são acessíveis as mais altas categorias: apenas lhes cumpre a eles conquistá-las pelo seu trabalho, alcançá-las mais depressa, ou permanecer inativos por
séculos de séculos no lodaçal da Humanidade. (Resumo do ensino de todos os Espíritos superiores.)
Mundos de expiações e de provas
13. Que vos direi dos mundos de expiações que já não saibais, pois basta observeis o em que habitais? A superioridade da inteligência, em grande número dos seus habitantes, indica que a Terra não é um mundo primitivo, destinado à encarnação dos Espíritos que acabaram de sair das mãos do Criador. As qualidades inatas que eles trazem consigo constituem a prova de que já viveram e realizaram certo progresso. Mas, também, os numerosos vícios a que se mostram propensos constituem o índice de grande imperfeição moral.
Por isso os colocou num mundo ingrato, para expiarem aí suas faltas, mediante penoso trabalho e misérias da vida, até que hajam merecido ascender a um planeta mais ditoso.
14. Entretanto, nem todos os Espíritos que encarnam na Terra vão para aí em expiação. As raças a que chamais selvagens são formadas de Espíritos que apenas saíram da infância e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contacto com Espíritos mais adiantados. Vêm depois as raças semicivilizadas, constituídas desses mesmos os Espíritos em via de progresso. São elas, de certo modo, raças indígenas da Terra, que aí se elevaram pouco a pouco em longos períodos seculares, algumas das quais hão podido chegar ao aperfeiçoamento intelectual dos povos mais esclarecidos.
Os Espíritos em expiação, se nos podemos exprimir dessa forma, são exóticos, na Terra; já tiveram noutros mundos, donde foram excluídos em conseqüência da sua obstinação no mal e por se haverem constituído, em tais mundos, causa de perturbação para os bons.
Tiveram de ser degredados, por algum tempo, para o meio de Espíritos mais atrasados, com a missão de fazer que estes últimos avançassem, pois que levam consigo inteligências desenvolvidas e o gérmen dos conhecimentos que adquiriram. Daí vem que os Espíritos em punição se encontram no seio das raças mais inteligentes. Por isso mesmo, para essas raças é que de mais amargor se revestem
OS infortúnios da vida. E que há nelas mais sensibilidade, sendo, portanto, mais provadas pelas contrariedades e desgostos do que as raças primitivas,
cujo senso moral se acha mais embotado.
15. A Terra, conseguintemente, oferece um dos tipos de mundos expiatórios, cuja variedade é infinita, mas revelando todos, como caráter comum, o servirem de lugar de exílio para Espíritos rebeldes à lei de Deus. Esses Espíritos tem aí de lutar, ao mesmo tempo, com a perversidade dos homens e com a inclemência da Natureza, duplo e árduo trabalho que simultaneamente desenvolve as
qualidades do coração e as da inteligência.
E assim que Deus, em sua bondade, faz que o próprio castigo redunde em proveito do progresso do Espírito. - Santo Agostinho. Paris,1862.)
de O Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec) - Há Muitas Moradas Na Casa De Meu Pai - Cap III
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
66) Há Muitas Moradas Na Casa De Meu Pai (Perfeito!)
Há Muitas Moradas Na Casa De Meu Pai (Perfeito!)
estejais. ( S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.)
Diferentes Estados Da Alma Na Erraticidade
2. A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.
Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente,as percepções que tenha.
Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplendente claridade e do espetáculo sublime do Infinito; finalmente, enquanto o mau, atormentado de remorsos e pesares, muitas vezes insulado, sem consolação, separado dos que constituíam objeto de suas afeições, pena sob o guante dos sofrimentos morais, o justo, em convívio com aqueles a quem ama, frui as delícias de uma felicidade indizível.
Também nisso, portanto, há muitas moradas, embora não circunscritas, nem localizadas.
Diferentes Categorias De Mundos Habitados
3. Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há-os em que estes últimos são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores a todos os respeitos.
Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. A medida que esta se desenvolve,
diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual.
4. Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um ou outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam.
Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes mais salientes, dividi-los,
de modo geral, como segue:
Mundos Primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana;
Mundos de Expiação e Provas, onde domina o mal;
Mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta;
Mundos Ditosos, onde o bem sobrepuja o mal;
Mundos Celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem.
A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas misérias.
5. Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham a ele presos
indefinidamente, nem nele atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para atingir a perfeição. Quando, em um mundo, eles alcançam o grau de adiantamento que esse mundo comporta, passam para outro mais adiantado, e assim por diante, até que cheguem ao estado de puros Espíritos.
São outras tantas estações, em cada uma das quais se lhes deparam elementos de progresso apropriados ao adiantamento que já conquistaram. É lhes uma recompensa ascenderem a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo o prolongarem a sua permanência em um mundo desgraçado, ou serem relegados para outro ainda mais infeliz do que aquele a que se vêem impedidos de voltar quando se obstinaram no mal.
O Evangelho
Segundo O Espiritismo
- Capítulo III
(Allan Kardec)
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