sábado, 23 de novembro de 2013

41) O Maior Vendedor Do Mundo - by Og Mandino (excelente livro! vale a pena lêr)



Uma pequena amostra desse excelente livro,
aprecie e vivencie-o:

     Saudarei este dia com amor no coração. E como o farei? 
    - De hoje em diante olharei todas as coisas com amor e renascerei. 
     - Amarei o Sol porque aquece os meus ossos; 
     não obstante, amarei a chuva porque purifica meu espírito. 
     Amarei a luz porque me mostra o caminho; 
     não obstante, amarei a escuridão porque me faz ver as estrelas. 
     Eu receberei a felicidade porque ela engrandece o meu coração; 
     não obstante, tolerarei a tristeza porque abre a minha alma. 
     Aceitarei prêmios porque são minhas recompensas; 
     não obstante, receberei de bom grado os obstáculos, porque eles são meu desafio.
                                                          
                               Og Mandino - o Maior Vencedor Do Mundo by Sabrina Mariana Santos















O Maior Vendedor Do Mundo - by Og Mandino
(excelente livro! vale a pena lêr)
selecione a parte do livro que você gostou e copie.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

40) A Verdadeira Propriedade (vale a pena Lêr!)


A Verdadeira Propriedade 

     9. O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo.
     Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece. Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto. 
     Que é então o que ele possui? 
     - Nada do que é de uso do corpo. 
     - Tudo o que é de uso da alma. 
     - A inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste. Depende dele ser mais rico ao partir do que ao chegar, visto como, do que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura.

     Quando alguém vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. Procedei do mesmo modo com relação à vida futura; aprovisionai-vos de tudo o de que lá vos possais servir.
     Ao viajante que chega a um albergue, bom alojamento é dado, se o pode pagar. A outro, de parcos recursos, toca um menos agradável. Quanto ao que nada tenha de seu, vai dormir numa enxerga. O mesmo sucede ao homem, a sua chegada no mundo dos Espíritos:
     
     - Depende dos seus haveres o lugar para onde vá. Não será, todavia, com o seu ouro que ele o pagará. Ninguém lhe perguntará: 
     - Quanto tinhas na Terra? Que posição ocupavas? Eras príncipe ou operário? Perguntar-lhe-ão: 
     - Que trazes contigo? Não se lhe avaliarão os bens, nem os títulos, mas a soma das virtudes que possua. Ora, sob esse aspecto, pode o operário ser mais rico do que o príncipe. Em vão alegará que antes de partir da Terra pagou a peso de ouro a sua entrada no outro mundo. Responder-lhe-ão: 

     Os lugares aqui não se compram:
     - Conquistam-se por meio da prática do bem. Com a moeda terrestre, hás podido comprar campos, casas, palácios; aqui, tudo se paga com as qualidades da alma. És rico dessas qualidades? Sê bem-vindo e vai para um dos lugares da primeira categoria, onde te esperam
todas as venturas. És pobre delas? Vai para um dos da última, onde serás tratado de acordo com os teus haveres. - Pascal. (Genebra, 1860.)

     10. Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui a seu grado, não sendo o homem senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente desses bens. 
     Tanto eles não constituem propriedade individual do homem, que Deus freqüentemente anula todas as previsões e a riqueza foge àquele que se julga com os melhores títulos para possuí-la.
     Direis, porventura, que isso se compreende no tocante aos bens hereditários, porém,não relativamente aos que são adquiridos pelo trabalho.   
     Sem dúvida alguma, se há riquezas legitimas, são estas últimas, quando honestamente conseguidas, porquanto uma propriedade só é legitimamente adquirida quando, da sua aquisição, não resulta dano para ninguém.
     
     Contas serão pedidas até mesmo de um único ceitil mal ganho, isto é, com prejuízo de outrem. Mas, do fato de um homem dever a si próprio a riqueza que possua, seguir-se-á que, ao morrer, alguma vantagem lhe advenha desse fato? Não são amiúde inúteis as precauções que ele toma para transmiti-la a seus descendentes? Decerto, porquanto, se Deus não quiser
que ela lhes vá ter às mãos, nada prevalecerá contra a sua vontade. Poderá o homem usar e abusar de seus haveres durante a vida, sem ter de prestar contas? Não. 

     Permitindo-lhe que a adquirisse, é possível haja Deus tido em vista recompensar-lhe, no curso da existência atual, os esforços, a coragem, a perseverança. Se, porém, ele somente os utilizou na satisfação dos
seus sentidos ou do seu orgulho; se tais haveres se lhe tornaram causa de falência, melhor fora não os ter possuído, visto que perde de um lado o que ganhou do outro, anulando o mérito de seu trabalho. Quando deixar a Terra, Deus lhe dirá que já recebeu a sua recompensa. - M., Espírito protetor. (Bruxelas, 1861.)

"Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon. (S. LUCAS, cap. XVI, v. 13.)"

CAPÍTULO XVI-ítens 9 e 10 do Evangelho Segundo O Espiritismo (pelo codificador Allan Kardec)


terça-feira, 5 de novembro de 2013

39) Ambição E Ética (maravilhosa mensagem!)


Ambição e ética           
     O consultor de empresas e conferencista Stephen Kanitz escreveu um artigo intitulado Ambição e ética, do qual extraímos algumas reflexões.
                 Kanitz define a ambição como sendo tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas resoluções.
                As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.
               A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como, por exemplo, viajar pelo mundo.
              Já a ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer fazer, na luta para conseguir realizar seus objetivos. Como não roubar, não mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambição, ou seja, é o conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão.

            A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a ética.
           Se o filho colou na prova, não importa, desde que tenha passado de ano, o objetivo maior.
          Algumas escolas estão ensinando aos nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não é ética, é ambição.
          Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo menos da maioria. Aprendemos a não falar em sala de aula, a não perturbar a classe, mas pouco sobre ética.
          O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética, quando o certo seria o contrário.
          E por quê?
          Porque dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética que frustrará nossos objetivos.

          Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.
          O mundo conheceu a história de uma estagiária na Casa Branca, que colocou a ambição à frente da ética e tirou o partido democrata do poder, numa eleição praticamente ganha, devido ao enorme sucesso da economia na sua gestão.
          Não há nada de errado em ser ambicioso, desde que se defina cedo o comportamento ético.
          Quando a ambição passa por cima da ética como um rolo compressor, o resultado é o que podemos acompanhar nos noticiários que ocupam as manchetes em nosso país.           

     Assim, para mudar definitivamente essa situação, é preciso estabelecer um limite para nossa ambição não nos permitindo, em hipótese alguma, violar a ética para satisfação pessoal, em detrimento do coletivo.
          Conforme ensinou Jesus, Seja o seu falar: sim, sim, não, não, em qualquer situação.             E, se estiver difícil definir se estamos agindo com ética ou não, basta imaginar como julgaríamos esse ato, se praticado por outra pessoa.
          Se o condenamos é porque não é ético. Se o aprovamos e julgamos justo, então podemos seguir em frente.
          Defina sua ética quanto antes possível. 
     A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de preceder à sua ambição.

  Texto extraído da Redação do Momento Espírita com base em artigo de Stephen Kanitz, publicado na Revista Veja do dia 24 de janeiro de 2001. Em 23.12.2010.

domingo, 3 de novembro de 2013

37) O Ponto De Vista - (Excelente Mensagem!)


O Ponto De Vista - (Excelente Mensagem!) 

     do livro "O Evangelho Segundo O Espiritismo" (Allan Kardec)  - Capítulo II
Meu Reino Não É Deste Mundo – item 5, 6 e 7.

     - " 1. Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: 
     - És o rei dos judeus? - 
     Respondeu-lhe Jesus: 
     - Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu reino ainda não é aqui.
     Disse-lhe então Pilatos: 
     - És, pois, rei? 
     Jesus lhe respondeu: 
     - Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade. Aquele que pertence a verdade escuta a minha voz.   
                                     (S. JOÃO, cap. XVIII, vv. 33, 36 e 37.)

     5. A idéia clara e precisa que se faça da vida futura proporciona inabalável fé no porvir, fé que acarreta enormes conseqüências sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista sob o qual encaram eles a vida terrena. Para quem se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a vida corpórea se torna simples passagem, breve estada num país ingrato. 
     As vicissitudes e tribulações dessa vida não passam de incidentes que ele suporta com paciência, por sabê-las de curta duração, devendo seguir-se-lhes um estado mais ditoso. 
     A morte nada mais restará de aterrador; deixa de ser a porta que se abre para o nada e torna-se a que dá para a libertação, pela qual entra o exilado numa mansão de bem-aventurança e de paz. 
     Sabendo temporária e não definitiva a sua estada no lugar onde se encontra, menos atenção presta às preocupações da vida, resultando-lhe daí uma calma de espírito que tira àquela muito do seu amargor.

     Pelo simples fato de duvidar da vida futura, o homem dirige todos os seus
pensamentos para a vida terrestre. Sem nenhuma certeza quanto ao porvir, dá tudo ao presente. 
     Nenhum bem divisando mais precioso do que os da Terra, torna-se qual a criança que nada mais vê além de seus brinquedos. E não há o que não faça para conseguir os únicos bens que se lhe afiguram reais. 
     A perda do menor deles lhe ocasiona causticante pesar; um engano, uma decepção, uma ambição insatisfeita, uma injustiça de que seja vítima, o orgulho ou a vaidade feridos são outros tantos tormentos, que lhe transformam a existência numa perene angústia, infligindo-se ele, desse modo, a si próprio, verdadeira tortura de todos os instantes. 

     Colocando o ponto de vista, de onde considera a vida corpórea, no lugar mesmo em que ele aí se encontra, vastas proporções assume tudo o que o rodeia. O mal que o atinja, como o bem que toque aos outros, grande importância adquire aos seus olhos. 
     Aquele que se acha no interior de uma cidade, tudo lhe parece grande: assim os homens que ocupem as altas posições, como os monumentos. Suba ele, porém, a uma montanha, e logo bem pequenos lhe parecerão homens e coisas.
     É o que sucede ao que encara a vida terrestre do ponto de vista da vida futura; a Humanidade, tanto quanto as estrelas do firmamento, perde-se na imensidade. 

     Percebe então que grandes e pequenos estão confundidos, como formigas sobre um montículo de terra; que proletários e potentados são da mesma estatura, e lamenta que essas criaturas efêmeras a tantas canseiras se entreguem para conquistar um lugar que tão pouco as elevará, e que por tão pouco tempo conservarão. 
     Daí se segue que a importância dada aos bens terrenos está sempre em razão inversa da fé na vida futura.


     6. Se toda a gente pensasse dessa maneira, dir-se-ia, tudo na Terra periclitaria, porquanto ninguém mais se iria ocupar com as coisas terrenas.          Não; o homem, instintivamente, procura o seu bem-estar e, embora certo de que só por pouco tempo permanecerá no lugar em que se encontra, cuida de estar aí o melhor ou o menos mal que lhe seja possível. 
     Ninguém há que, dando com um espinho debaixo de sua mão, não a retire, para se não picar. Ora, o desejo do bem-estar força o homem a tudo melhorar, impelido que é pelo instinto do progresso e da conservação, que está nas leis da Natureza. 
     Ele, pois, trabalha por necessidade, por gosto e por dever, obedecendo, desse modo, aos desígnios da Providência que, para tal fim, o pôs na Terra.        Simplesmente, aquele que se preocupa com o futuro não liga ao presente mais do que relativa importância e facilmente se consola dos seus insucessos, pensando no destino que o aguarda.


     Deus, conseguintemente, não condena os gozos terrenos; condena, sim, o abuso desses gozos em detrimento das coisas da alma. Contra tais abusos é que se premunem os que a si próprios aplicam estas palavras de Jesus: 
     - Meu reino não é deste mundo.
     Aquele que se identifica com a vida futura assemelha-se ao rico que perde sem emoção uma pequena soma. 
     Aquele cujos pensamentos se concentram na vida terrestre assemelha-se ao pobre que perde tudo o que possui e se desespera.


     7. O Espiritismo dilata o pensamento e lhe rasga horizontes novos. Em vez dessa visão, acanhada e mesquinha, que o concentra na vida atual, que faz do instante que vivemos na Terra único e frágil eixo do porvir eterno, ele, o Espiritismo, mostra que essa vida não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto da obra do Criador. 

     Mostra a solidariedade que conjuga todas as existências de um mesmo ser, todos os seres de um mesmo mundo e os seres de todos os mundos.   
     Faculta, assim, uma base e uma razão de ser à fraternidade universal, enquanto a doutrina da criação da alma por ocasião do nascimento de cada corpo, torna estranhos uns aos outros todos os seres. 
     Essa solidariedade entre as partes de um mesmo todo explica o que inexplicável se apresenta, desde que se considere apenas um ponto. 
     Esse conjunto, ao tempo do Cristo, os homens não o teriam podido compreender, motivo por que Ele reservou para outros tempos o fazê-lo conhecido.



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