sábado, 24 de janeiro de 2015

65) Elitização do Movimento Espírita, um caminho contrário à Caridade (EXCELENTE!)

Elitização do Movimento Espírita, um caminho contrário à Caridade (EXCELENTE!)
     
     - Quem me conhece sabe que não sou do tipo de ficar jogando pedras em ninguém, pois não me sinto com capacidade de julgar quem quer que seja, sou, ainda, muito falho. Porém tenho o dever de zelar pela preciosidade que Deus me ofereceu: o Espiritismo.
     Como todos os divulgadores da doutrina, procuro acompanhar o nosso movimento através de jornais, revistas e, sobretudo, da internet. Confesso que, em observando algumas iniciativas atuais de alguns dirigentes, mesmo entendendo “suas razões”, tenho ficado um tanto preocupado com aquilo que o Chico Xavier mais temia: ver o movimento espírita se tornar elitista.
                Sei que o movimento espírita é constituído em boa parte por pessoas mais intelectualizadas, mas isso não impede de nos voltarmos para o caminho da humildade e da caridade que somos convidados, doutrinariamente, a vivenciar.
                
     Estou observando, por exemplo, que eventos pomposos estão sendo realizados em nome de uma doutrina que nos chama para uma vivência puramente cristã, como acontecia na época de Jesus, onde todo espírito vibrava fraternidade e estava voltado para o bem coletivo.     Afinal, o Espiritismo é ou não é a revivescência do Cristianismo? Precisamos aprender a conviver nos momentos corriqueiros, nas dificuldades e desfrutar dos banquetes espirituais em conjunto, apesar das diferenças que nos assinalam, pois só assim vamos viver harmoniosamente.
                 E o que estamos fazendo? Parece-me que estamos, atualmente, caminhando no sentido contrário. Programando atividades onde somente os mais endinheirados podem participar. E os nossos irmãos mais pobres em moedas, onde ficam? Somente nas cadeiras dos centros ouvindo os intelectuais e na hora de um evento maior não podem participar? Ou então, no fundo das cozinhas dando duro e longe dos ensinamentos ministrados no recinto luxuoso? E aqueles que só podem ir para ficar guardando os carros dos chefões doutrinários?
                
      Ah!... Mas estamos num mundo material e, aqui, tudo custa dinheiro: alguns argumentam. Sim. Correto. Mas se desejarmos fazer um evento grandioso, deveríamos então nos programar melhor e, o grupo interessado na sua realização, buscar outras fontes de rendas para o custeio, seja com trabalho próprio, patrocínios e outras iniciativas justas e coerentes, sem prejudicar, com isso, a participação daqueles que não podem pagar e/ou comprar obras dos oradores famosos.    
                Muitos companheiros, felizmente, já fazem isso. Temos bons exemplos de excelentes eventos, com a participação dos mais renomados oradores, cantores que são realizados graciosamente e alguns, inclusive, são feitos até em lugares públicos, onde toda e qualquer pessoa pode participar sem nenhum constrangimento e taxa.
                Esse deve ser o movimento espírita como idealizou Allan Kardec e depois os seus mais legítimos seguidores.
                Fico imaginando Cairbar Schutel, Eurípedes  Barsanulfo, Batuira, Dr. Bezerra e tantos outros exemplos de vivência cristã e dedicação que tivemos no movimento espírita, se hoje estivessem reencarnados, realizariam ou participariam de alguma atividade espírita cobrando taxa dos interessados? Evidentemente que não, pois testemunharam a grandeza espiritual de que são portadores, exatamente pelo amor a doutrina, desprendimento e devotamente ao espírito coletivo.
Será que Allan Kardec aceitaria realizar uma palestra ou algum seminário, onde a compra de suas obras seria obrigatória para se participar?
               
     Com certeza, jamais ele aceitaria participar de algo tão materialista e tão contrário aos seus ideais. Sua meta era e é, tão somente,  corroborar para a espiritualização de todos, indistintamente.
               O endeusamento de palestrantes e médiuns está, cada vez mais, tomando conta do movimento espírita. Sabemos que isso é, por demais, prejudicial à evolução dos mesmos, mas continuamos a endeusa-los. Triste engano e mais triste ainda é ver que muitos deles aceitam, até com alegria, serem tratados como celebridades ou Pop Star.
              Alguns se esquecem de que mais será cobrado daquele que mais recebeu. Que outros trouxeram o trabalho por misericórdia divina, pois pediram clemência para não terem que suportar tantas dores no mundo, se colocando para resgatarem seus débitos, levando mensagens espiritualizadas que eles próprios são os primeiros que precisam conscientizá-las.
             Dias atrás vi uma propaganda de um evento espírita que acontecerá no nordeste que me deixou de queixo caído. Para participar do referido trabalho, o interessado deverá pagar R$ 100.00 por palestra, recebendo duas obras do palestrante do dia, podendo pagar até em três vezes no cartão de crédito. Pense bem: Por esse valor de entrada pode-se assistir os megas shows envolvendo os melhores artistas brasileiros.
               
      Onde estamos? O que é isso? Será que o Cristo, sobretudo num momento em que a Terra está passando por duros abalos materialistas, precisando de Sua mensagem com urgência, apoiará um evento como esse? Será que os Benfeitores estarão, mesmo, dando cobertura a essa gente? Só mesmo se for pela misericórdia divina, pois pela razão ficariam todos ao bel prazer de seus atos materialistas.
            Vamos fazer eventos onde todos podem participar sem constrangimento e sem o espírito separatista. Se não puder fazer suntuoso, que seja simples e rico de alegria cristã. Se  for cobrar algo, que seja simbólico para alimentação, mas de preferência que seja aberto a toda gente.           Vamos exaltar a espiritualidade, a fraternidade que estamos sendo convidados a desenvolver em nossa humanidade e não a nossa materialidade orgulhosa! Pense nisso.

Sobre o Autor:

Ismael Batista da Silva

Ismael é da cidade Guaxupé, estado de Minas Gerais.
De berço espírita, aposentado em escola particular, ex-vereador de São José do Rio Pardo - SP, é palestrante motivacional, capacitador de cursos e treinamentos em Vendas, Oratória, Liderança, dentre outros. 

Como expositor espírita atua há vinte e seis anos e tem dado expressivo destaque no campo do relacionamento humano. Seus trabalhos tornaram-se muito apreciados, pois são bem humorados, recheados de alegria e exemplos práticos do cotidiano, motivando, desta forma,  grandes públicos a aproveitarem bem a existência física atual.


É autor de dois livros: Vencendo Dificuldades de Relacionamento e Um Perfume Inesquecível (romance do Espírito Otília). Está lançando Coração Mineiro – Uma Reencarnação em Busca da Humildade (também um romance do Espírito Otília).

http://www.redeamigoespirita.com.br/group/artigosespiritas/forum/topic/show?id=2920723:Topic:1619354&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

64) Um Dos Muitos Motivos Da Vinda De Jesus - Meu Reino Não É Deste Mundo (Importante!)




Um Dos Muitos Motivos Da Vinda De Jesus - (Importante!)
  • 1. Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: És o rei dos judeus? 
     - Respondeu-lhe Jesus: Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu reino ainda não é aqui.
     Disse-lhe então Pilatos: 
     - És, pois, rei? - Jesus lhe respondeu: 
     - Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade. Aquele que pertence a verdade escuta a minha voz. (S. JOÃO, cap. XVIII, vv. 33, 36 e 37.)

A vida futura
  •  2. Por essas palavras, Jesus claramente se refere à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como a meta a que a Humanidade irá ter, e, como devendo constituir objeto das maiores preocupações do homem na Terra.
      Todas as Suas máximas se reportam a esse grande principio. 
     Com efeito, sem a vida futura, nenhuma razão de ser teria a maior parte dos seus preceitos morais, donde vem que os que não crêem na vida futura, imaginando que ele apenas falava na vida presente, não os compreendem, ou os consideram pueris.

     Esse dogma pode, portanto, ser tido como o eixo do ensino do Cristo, pelo que foi colocado num dos primeiros lugares à frente desta obra. 
     É que ele tem de ser o ponto de mira de todos os homens; só ele justifica as anomalias da vida terrena e se mostra de acordo com a justiça de Deus.

  • 3. Apenas idéias muito imprecisas tinham os judeus acerca da vida futura.

     Acreditavam nos anjos, considerando-os seres privilegiados da Criação; não sabiam, porém, que os homens podem um dia tomar-se anjos e partilhar da felicidade destes. Segundo eles, a observância das leis de Deus era recompensada com os bens terrenos, com a supremacia da nação a que pertenciam, com vitórias sobre os seus inimigos. 
     
     As calamidades públicas e as derrotas eram o castigo da desobediência àquelas leis. 
     Moisés não pudera dizer mais do que isso a um povo pastor e ignorante, que precisava ser tocado, antes de tudo, pelas coisas deste mundo. Mais tarde, Jesus lhe revelou que há outro mundo, onde a justiça de Deus segue o seu curso. 
     É esse o mundo que ele promete aos que cumprem os mandamentos de Deus e onde os bons acharão sua recompensa. 
     Aí o seu reino; lá é que ele se encontra na sua glória e para onde voltaria quando deixasse a Terra.
     
     Jesus, porém, conformando seu ensino com o estado dos homens de sua época, não julgou conveniente dar-lhes luz completa, percebendo que eles ficariam deslumbrados, visto  que não a compreenderiam. 
     Limitou-se a, de certo modo, apresentar a vida futura apenas como um principio, como uma lei da Natureza a cuja ação ninguém pode fugir. 
     Todo cristão, pois, necessariamente crê na vida futura; mas, a idéia que muitos fazem dela é ainda vaga, incompleta e, por isso mesmo, falsa em diversos pontos. 
     Para grande número de pessoas, não há, a tal respeito, mais do que uma crença, balda de certeza absoluta, donde as dúvidas e mesmo a incredulidade.

Meu Reino Não É Deste Mundo

     O Espiritismo veio completar, nesse ponto, como em vários outros, o ensino do Cristo, fazendo-o quando os homens já se mostram maduros bastante para apreender a verdade. 
     Com o Espiritismo, a vida futura deixa de ser simples artigo de fé, mera hipótese; torna-se uma realidade material, que os latos demonstram, porquanto são testemunhas oculares os que a descrevem nas suas fases todas e em todas as suas peripécias, e de tal sorte que, além de impossibilitarem qualquer dúvida a esse propósito, facultam à mais vulgar inteligência a possibilidade de imaginá-la sob seu verdadeiro aspecto, como toda gente imagina um país cuja pormenorizada descrição leia. 
     Ora, a descrição da vida futura é tão circunstanciadamente feita, são tão racionais as condições, ditosas ou infortunadas, da existência dos que lá se encontram, quais eles próprios pintam, que cada um, aqui, a seu mau grado, reconhece e declara a si mesmo que não pode ser de outra forma, porquanto, assim sendo, patente fica a verdadeira justiça de Deus.

A realeza de Jesus

  • 4. Que não é deste mundo, o reino de Jesus todos compreendem, mas, também na Terra não terá ele uma realeza? Nem sempre o título de rei implica o exercício do poder temporal. 
     Dá-se esse título, por unânime consenso, a todo aquele que, pelo seu gênio, ascende à primeira plana numa ordem de idéias quaisquer, a todo aquele que domina o seu século e influi sobre o progresso da Humanidade. 
     E nesse sentido que se costuma dizer: o rei ou príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, oriunda do mérito pessoal, consagrada pela posteridade, não revela, muitas vezes, preponderância bem maior do que a que cinge a coroa real? 
     Imperecível é a primeira, enquanto esta outra é joguete das vicissitudes; as gerações que se sucedem à primeira sempre a bendizem, ao passo que, por vezes, amaldiçoam a outra. 

     Esta, a terrestre, acaba com a vida; a realeza moral se prolonga e mantém o seu poder, governa, sobretudo, após a morte. Sob esse aspecto não é Jesus mais poderoso rei do que os potentados da Terra? 

  •      Razão, pois, lhe assistia para dizer a Pilatos, conforme disse: 
  •      - "Sou rei, mas o meu reino não é deste mundo."





segunda-feira, 27 de outubro de 2014

63) Amar,... não sofrer... (ótima mensagem!)


Amar,... não sofrer...

         - “Perguntais se é permitido abrandar as vossas próprias provas: essa questão leva a esta: é permitido àquele que se afoga procurar se salvar? Àquele que tem um espinho cravado, de o retirar?...”
     - “... contentai-vos com as provas que Deus nos envia, e não aumenteis sua carga, às vezes tão pesada...”
(Capítulo 5, item 26.( do Evangelho Segundo o Espiritismo.)

     Sofremos porque ainda não aprendemos a amar; afinal, a lei divina nos incentiva ao amor, como sendo a única forma capaz de promover o nosso crescimento espiritual.
     Os métodos reais da evolução só acontecem em nós quando entramos no fluxo educativo do amor. 
     Sofrer por sofrer não tem significado algum, pois a dor tem como função resgatar as almas para as faixas nobres da vida, por onde transitam os que amam em plenitude.

     Temos acumulado inúmeras experiências nas névoas dos séculos, em estâncias onde nossas almas estagiaram, e aprendido invariavelmente que só repararíamos nossos desacertos e equívocos perante a vida através do binômio ―dor-castigo.
     Nas tradições da mitologia pagã, aprendemos com os deuses toda uma postura marcada pela dor. 
     A princípio, os duelos de Osíris, Sete Hórus, do Antigo Egito. Mais além, assimilamos ―formas-pensamentos das desavenças e vinganças entre Netuno e Júpiter no Olimpo, a morada dos deuses da Grécia.
    
      Por outro lado, não foi somente entre as religiões idólatras que incorporamos essas formas de convicção, mas também nos conceitos do Velho Testamento, onde  exercitamos toda uma forma de pensar, na exaltação da dor como um dos processos divinos para punir todos aqueles que se encontravam em falta.
     A palavra ―talião significa ―tal, do latim ―talis, definida como a ―Lei de Talião, ou seja, ―Olho por olho, dente por dente.(18)

   Significa que as criaturas deveriam ter como castigo a dor, ―tal qual fizeram os outros sentir. Constatamos, assim, a idéia de que se tinha do poder divino era caracterizada por atributos profundamente punitivos.
18 Êxodo 21:24. 19 Jó 21:17. 20 Gênesis 3:16. 21 Mateus 5:38 e 39.

     Já afirmava: ― e Deus na sua ira lhes repartirá as dores;(19) o Gênesis, em se referindo aos castigos da mulher: ―multiplicarei os teus trabalhos e em meio da dor darás à luz a filhos.(20) 
     São algumas dentre muitas assertivas que nos levaram a formar crenças profundas de que somente o sofrimento era capaz de sublimar as almas, ou reparar negligências, abusos e crimes.
     No ―Sermão do Monte, Jesus Cristo se refere à Lei de Talião revogando-a completamente: ―Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se alguém te bater na face direita, apresenta-lhe também a outra.(21)
     
      Longa foi a estiagem dos métodos conetivos pela dor, contudo o Mestre instalou na Terra o processo da educação pelo amor. Apesar de Jesus ter invalidado a lei do ―tal crime, tal castigo‖, ela ainda prevalece para todos os seres humanos que não encontraram no amor uma forma de ―viver‖ e pensar.          Realmente, durante muito tempo, a dor terá função dentro dos imperativos da vida, estimulando as pessoas às mudanças e às renovações, por não aceitarem que o amor muda e renova e, portanto, utiliza-se dos ―cilícios mentais‖, como meios de suplícios e tormentos, para se autopunirem, pondo assim em prática toda sua ideologia de ―exaltação à falta-punição‖.

     Crenças não são simplesmente credos, máximas ou estímulos religiosos, mas também princípios orientadores de fé e de idéias, que nos proporcionam direção na vida. São verdadeiras forças que poderão limitar ou ampliar a criação do bem em nossa existência.
     Mudar para o amor como método de crescimento, reformulando idéias e reestruturando os valores antigos é sairmos da posição de vítimas, mártires ou pobres coitados, facilitando a sintonização com as correntes sutis e amoráveis dos espíritos nobres que subiram na escala do Universo, amando.

     Podemos, sim, ―sutilizar‖ nossas energias cármicas, amando, ou ―desgastá-las‖ penosamente, se continuarmos a reafirmar nossas crenças punitivas do passado.
     Reforçar o ―espinho cravado ou não retirá-lo é opção nossa. 
     Lembremo-nos, porém, de que idéias arraigadas e adotadas seriamente por nós tendem a motivar-lhes a própria concretização.

do livro 'Renovando-Atitudes" - Hamed (espírito)- psicogafia de Francisco Do Espirito Santo Neto

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

62) Bibliossíntese - BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO (Excelente!!!)




Bibliossíntese - BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO (Excelente!!!)
enviado para o YouTube por-Portal Luz Espírita 

    Bibliossíntese é um projeto do Portal Luz Espírita (www.luzespirita.org.br) cujo objetivo primordial é fazer uma rápida amostragem do conteúdo do específico livro, sem a pretensão de substituir a leitura da referida obra.

     Nesta edição, bebemos da fonte do Espírito Humberto de Campos, que, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, nos relata a história da nação brasileira sob a ótica espiritual, apontando o Brasil como o "Coração do Mundo" e a "Pátria do Evangelho", o novo farol dos ensinamentos do Cristo para a regeneração da Humanidade. Imperdível!!!!

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